Formatura dos Participantes do Projeto Parkinson Pai D’Égua

O Parkinson é uma condição progressiva do sistema nervoso central, segundo Fonoff (2019), tem como alguns dos seus sintomas o Tremor, Micrografia, Má Postura, Voz Fraca, Sono Inquieto, Dificuldade para Caminhar. Neste cenário, o Grupo de Pesquisa em Fisiomecânica da Locomoção e Reabilitação Funcional da UFPA, realiza avaliações clínicas e funcionais. Do grupo, surgiu o projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão intitulado “Parkinson Pai D’Égua”, vínculo a Faculdade de Educação Física, e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, coordenado pelo grupo de pesquisa “Pendulo”. O projeto é formado por professores e voluntários da UFPA Campus Castanhal.

O projeto Parkinson Pai D’Égua funciona por módulo: O primeiro foi educação e saúde, que envolveu profissionais de diversas áreas, para que pudessem orientar aos alunos do programa, como gerenciar a doença de Parkinson. No segundo, foi incluída as danças da cultura paraense, isso fez com que os participantes pudessem aderir ao movimento. E no próximo modulo será inserida, a caminhada nórdica, que é a caminhada com uso de bastões que ajudando na melhora da pessoa com Parkinson.

A professora dra. Elren Passos Monteiro, pesquisadora com mais de 10 anos em doença de Parkinson, ver a necessidade de oferecer tratamento gratuito para as pessoas que muitas são esquecidas pela sociedade. Segundo ela “É de costume falar que os alunos ganham muito além dos músculos físicos, eles também ganham ‘músculos sociais’, pois o projeto permite isso, essa interação, esse relacionamento, que muitas vezes eles não tinham, estavam em casa sozinhos, sentados, sem interação social, alguns com depressão ou com outros sintomas chegam aqui encontram outras pessoas, assim se tornam amigos, se ajudam. Então essa evolução social, física, funcional, é nítida, ver antes e após a intervenção com danças amazônicas e exercícios, a gente tem isso comprovado através de estudos científicos, que estão sendo desenvolvidos como estudos de mestrado e de iniciação científica”.

No dia 13 de dezembro, no auditório do GETI, ocorreu a formatura dos participantes da edição de 2022. O participante Flede Fadel deu seu feedback, ao afirmar que gostou bastante do projeto, “fui bem atendido, tive excelentes professores, e espero continuar participando no próximo ano, tive um pequeno progresso em relação a doença, e estamos na luta, se Deus quiser vai dar tudo certo”.